SOBRE O AUTOR
Engenheiro Mecânico Edson Parmejano de Carvalho (RNP 2609445741)
Profissional com sólida formação, graduado em Engenharia Mecânica pela UNESP, 2º Oficial de Máquinas pela Marinha do Brasil, Mestre em Gestão de Negócios pela USP e Pós-Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho. Atua como Perito Judicial registrado no Senge RJ, com ampla experiência técnica e normativa no setor de elevadores e transporte vertical.
Com mais de 20 anos de experiência, possui vivência tanto na área técnica, tendo atuado em plataformas de petróleo, quanto na gestão de negócios, como proprietário de uma empresa de manutenção de elevadores no Rio de Janeiro. Essa trajetória lhe confere uma visão estratégica e operacional abrangente, garantindo soluções eficientes e seguras para seus clientes.
É integrante do comitê de normas técnicas brasileiras ABNT CE 004:010.013 – Elevadores, contribuindo ativamente para o desenvolvimento e aprimoramento das normas do setor. Além disso, atua como docente em instituições e programas voltados para a formação e capacitação de síndicos e profissionais do setor, incluindo Sindiflix, Ecozilla, DeRepenteSíndico, Síndico de Coragem e ValeSíndico.
Atualmente, é proprietário da Pavuk Engenharia e Consultoria, empresa especializada em auditorias técnicas, inspeções, consultorias, laudos periciais e treinamentos para síndicos, administradores de condomínios, construtoras, advogados e empresas de manutenção de elevadores.
Seus serviços garantem segurança, conformidade normativa e otimização de custos, sempre fundamentados em normas ABNT (NBR 16083, NBR NM 16858, NBR 15597, entre outras), CREA e legislação vigente.
Com uma abordagem técnica, estratégica e transparente, seu trabalho proporciona clareza na tomada de decisões, redução de custos em contratos de manutenção e eliminação de incertezas técnicas, assegurando confiabilidade e excelência nos serviços prestados.
Sendo assim, desenvolvi x passos para que o síndico possa economizar com esse tipo de serviço:
1 – O síndico deve checar as certidões e se as documentações das empresas estão em dia com CREA, prefeitura, INSS, receita federal estado etc.
Existe algumas empresas que possuem valores bem atrativos e que conseguem se manter devidamente regularizados. Vale ressaltar que leis variam de município para município.
2 – Verificar o procedimento de inspeção que a empresa realiza na primeira visita, isso diz muito sobre como ela ira atuar, ver a disposição em atender e enviar o contrato. Obs: é altamente recomendável visitar a empresa e ver os processos internos dela, se possuem sistemas almoxarifado e etc.
3 – Escolhidas 3 empresas, analisar friamente o contrato, prazos, multas e etc. Muitas delas podem vir com valores super atrativos, descontos mirabolantes, mas no final eles amarram o condominio por anos e com multas estratosféricas em caso de rescisão, uma verdadeira cilada.
4 – Feito isso, colocar em uma planilha algumas variáveis tais como:
Preço, Multa, Tempo de contrato, Almoxarifado, N de funcionários, Estrutura e etc ajuda muito a definir a melhor empresa.
5 – Escolhida a empresa, é importante decidir o tipo de contrato. Existem contratos com peças e contratos que as penas não estão inclusas. Obviamente contratos que as peças estão inclusas possui um valor mais alto, porem a vantagem é do elevador não ficar parado dependendo de uma eventual negociação*
* as vezes a paralização é inevitável já que algumas pelas são montadas sobre medida. A grande desvantagem nesse contrato é que empresa é o risco das peças serem usadas até o limite máximo, já que essas empresas tendem a absorver os custos de reposição, costuma deixar o componente funcionando até o último instante de vida. Já a desvantagem no contrato sem peças é num possível exagero no valor corado nos orçamentos, ou até mesmo, serem cobradas pelas que nem estão danificadas. Infelizmente existem empresas que abusa nas duas situações. Recomenda-se que o síndico analise a melhor modalidade de contrato, levando em conta itens como a idade dos elevadores e a situação financeira do condomínio, podendo desenvolver um contrato “anfíbio” um contrato que esteja mais em acordo com as necessidades do condominio.
6 – Decidido a empresa, ainda assim vale uma negociação final e até mesmo estipular preços previamente para determinados itens.
7 – Se tratando de utilização dos elevadores existem outras formas de ter economia, tais como:
Modernização: É de amplo conhecimento que elevadores mais modernos são mais econômicos, podendo cair em ate 40% o consumo de energia. Não vamos falar qual seria a melhor hora nem quanto custa modernizar, mas vale ressaltar que a escolha da empresa também é de extrema importância. Avaliar p modelo de contrato, fabricante e itens fazem parte de uma boa gestão desse tipo de serviço. É comum o síndico se deparar com valores discrepantes de um orçamento para outro. Alguns orçamentos são baixos porque ou a empresa utilizam produtos de baixa qualidade ou reutilizam as já existentes. Por isso a importância de acompanhar e exigir um laudo fotográfico no final da obra confrontado o que está em contrato, contratar um consultor ajuda muito nessa hora. Muitas vezes o valr gasto com o consultor é ilusório perto do valor que o condominio ira gastar com a modernização.
8 – Caso o elevador não seja modernizado, recomenda-se chamar apenas um elevador de cada vez.
9 – Exigir que as revisões sejam frequentes no estado do quadro e das instalações elétricas usadas pelo elevador
10 – Cuidados ao realizar a lavagem de corredores, evitando que a agua atinja componentes do poço do elevador, colocar um pano para barrar a agua é uma boa solução
11- Conscientização de usuários a chamar apenas 1 elevador, não permitir que crianças fiquem sozinhas no elevador e façam brincadeiras na caribe apertando diversos botões, evitar segurar o elevador, evitar o excesso de peso não acarreta um consumo maior de energia, mas causa desgaste do equipamento. Nos disponibilizamos um guia pratico para que os senhores colem no elevador essas dicas:
